O Mercosul expressou nesta segunda-feira (15) seu “repúdio” à repressão policial na Nicarágua, de “crescente violência” e “incompatível” com a democracia.
A nota de repúdio foi divulgada em um comunicado escrito por chanceleres do Mercosul reunidos em Montevidéu, no Uruguai.
O texto destaca o “repúdio às ações repressivas do governo nicaraguense (de Daniel Ortega) contra seus opositores e a preocupação pela detenção de defensores dos direitos humanos ocorridas neste domingo, 14 de outubro, que representam um agravamento da crise social e política vivida no país”.
Os chanceleres Jorge Faurie (Argentina), Aloysio Nunes (Brasil), Luis Alberto Castiglioni (Paraguai) e Rodolfo Nin Novoa (Uruguai) “reiteram seu rechaço à contínua limitação das liberdades individuais sofridas pelo povo da Nicarágua e à crescente violência da repressão policial, incompatíveis com um sistema democrático de governo e que provocaram um elevado número de vítimas desde o último mês de abril”.
A polícia nicaraguense reprimiu no domingo com bombas de efeito moral, cassetetes e cerca de 20 detenções a marcha “Unidos pela liberdade”, que a oposição tentava realizar em Manágua contra o regime de Daniel Ortega.
A polícia da #Nicarágua reprimiu violentamente a marcha "Unidos pela liberdade" que a oposição tentava realizar em #Manágua em repúdio à ditadura de Daniel Ortega https://t.co/Ueb57kNTSu pic.twitter.com/n5KlZrsuNb
— RENOVA (@RenovaMidia) October 15, 2018
Adaptado da fonte AFP