“Se as medidas que estamos propondo não tiverem sucesso, teremos que discutir com os EUA e com outros países como Guatemala, Panamá e Brasil”, disse o chanceler do México sobre a imigração ilegal.
O México e os Estados Unidos estão cogitando ações adicionais para restringirem a imigração ilegal saída da América Central.
Uma das medidas discutidas envolve esforços de Brasil, Panamá e Guatemala para combater o problema, disse o ministro das Relações Exteriores mexicano, Marcelo Ebrard.
Ebrard afirmou, nesta segunda-feira (11), que algumas medidas podem ser necessárias se o acordo com o governo Donald Trump não conseguir reduzir em 45 dias o número de imigrantes ilegais.
O acordo evitou a imposição de tarifas sobre as importações de todos os bens mexicanos. Ebrard acrescentou que Trump se referiu a possíveis medidas adicionais para pressionar outros países que não os EUA para que estes dividam o fardo.
Segundo o jornal Estadão, o chanceler mexicano declarou:
“Se as medidas que estamos propondo não tiverem sucesso, teremos que discutir com os EUA e com outros países como Guatemala, Panamá e Brasil. Se tivermos que participar de um modelo regional como o que acabei de descrever, teríamos que apresentar isso ao Congresso.”
Ainda de acordo com o jornal, alguns migrantes que abandonam países africanos costumam voar para o Brasil antes da árdua jornada rum ao Norte.
Embora não tenha entrado em detalhes, Ebrard sugeriu que os requerentes de asilo poderiam ter que procurar refúgio no primeiro país a que chegaram depois de deixarem sua terra natal.