Em simpósio da Harvard Law School, Sergio Moro falou sobre os crimes de colarinho branco.
Com palestras de magistrados e professores, o Harvard Law Brazilian Association Legal Symposium (Simpósio Legal da Associação Brasileira de Direito de Harvard) começou nesta segunda-feira (16), nos Estados Unidos. O tema do evento é “O Direito no século 21”.
Além de Moro, entre os participantes do evento, podemos citar o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, a procuradora-geral da República Raquel Dodge, o juiz federal Marcelo Bretas (7ª Vara Criminal do Rio de Janeiro) e Bruno Bodart (TJ-RJ).
O juiz federal Sergio Moro começou dizendo que a democracia não está em risco no Brasil. Acrescentou que, após a passagem da Lava Jato, o país terá menos corrupção e uma economia mais forte.
Segundo informações do portal O Antagonista:
Sergio Moro recorreu ao cinema para explicar, em Harvard, como nem sempre casos de corrupção têm um “ato de ofício” específico do agente público para caraterizar o crime.
O juiz federal citou a cena de “O Poderoso Chefão” em que Amerigo Bonasera pede a don Vito Corleone que vingue a agressão a sua filha. Bonasera pergunta se o chefe mafioso quer alguma coisa em troca, e Corleone responde: “Nada agora, mas um dia talvez peça algo”.
A Máfia é uma boa analogia para o modus operandi dos corruptos brasileiros.