O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou que não há outra solução para a crise na Venezuela a não ser a saída do ditador Nicolás Maduro.
O general Hamilton Mourão foi escalado pelo presidente Jar Bolsonaro para ir a Bogotá, na Colômbia, no início da próxima semana.
Ele vai participar da reunião do Grupo de Lima. Segundo Mourão, a intenção é pressionar Maduro a se afastar do cargo para que o líder opositor Juan Guaidó assuma e convoque novas eleições.
Em entrevista nesta quinta-feira (21), Mourão afirmou:
“A única solução é o regime do Maduro entender que acabou, promover novas eleições, se eleja quem tem que ser e partir daí terá de ter haver plano Marshall na Venezuela.”
E, segundo o Estado de Minas, acrescentou:
“O grupo de Lima mantém essa pressão política. A pressão política é uma ação diplomática para levar ao atual governante lá da Venezuela, o Maduro, a compreender que é necessário uma saída para o país. O país está num impasse. Você tem um governo de direito, que em tese foi eleito, que é o do Maduro, e um de fato que é do Guaidó. Então não pode continuar.”
Mourão reforçou que o Brasil não tem intenção de entrar na Venezuela sem autorização. De acordo com Mourão, desde o início o objetivo do governo era fazer as entregas apenas na fronteira:
“O governo brasileiro já deixou claro que a nossa ação será sempre no sentido da não intervenção no assunto interno e apenas manteremos a pressão política e as palavras junto aos demais países que estão cooperando num esforço para que a Venezuela retome um caminho de democracia.”