A advogada Roberta Maria Rangel, mulher do ministro do Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), também aparece entre os nomes de contribuintes citados pela Receita Federal na investigação que mirou 134 agentes públicos.
Além de Roberta Maria Rangel, a ministra Isabel Gallotti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), também foi alvo da Receita Federal.
As duas juristas foram investigadas pela Equipe Especial de Programação de Combate a Fraudes Tributárias (EEP Fraude), grupo criado no Fisco para fazer uma devassa em possíveis irregularidades tributárias envolvendo agentes públicos.
Para escolher os agentes a serem alvo, a EEP mapeou os agentes públicos com base em filtros, entre eles, o patrimônio superior a R$ 5 milhões, aumento patrimonial acima de R$ 500 mil no ano anterior, movimentação em espécie acima de R$ 500 mil ou valor de rendimento isento acima de R$ 500 mil.
Além do próprio contribuinte, o mesmo foi utilizado para parentes de 1º e 2ª grau, sócios e pessoas jurídicas com algum tipo de relação, registra o Estadão.
Recentemente, o ministro Gilmar Mendes, também do STF, ficou revoltado com a notícia de que tanto ele como sua mulher estavam sendo investigados pela Receita, como noticiou a RENOVA.