“Por favor, usem e-mail, texto ou telefone como meio de comunicação alternativo”, diz comunicado da SpaceX enviado aos funcionários.
Ao citar “importantes preocupações de privacidade e segurança”, a fabricante aeroespacial SpaceX proibiu seus funcionários de usarem o aplicativo de videoconferência Zoom.
O uso do Zoom e de outros aplicativos de comunicação digital foi às alturas após os americanos receberem ordens de ficar em casa para diminuir a propagação do novo coronavírus.
No entanto, apesar do intenso ritmo de novos usuários adotando o app, órgãos policiais dos Estados Unidos alertaram os usuários sobre a segurança do popular aplicativo.
A proibição da SpaceX, empresa do bilionário Elon Musk, ao aplicativo Zoom está presente em um memorando que a agência Reuters teve acesso.
Os problemas de privacidade com o Zoom é um exemplo dos crescentes desafios que a indústria aeroespacial enfrenta ao desenvolver tecnologia considerada vital para a segurança nacional, ao mesmo tempo que tenta proteger os funcionários da doença respiratória que se espalha rapidamente.
Em um email de 28 de março, a SpaceX disse aos funcionários que todo o acesso ao Zoom havia sido desativado, com efeito imediato:
“Entendemos que muitos de nós estávamos usando essa ferramenta para conferências e reuniões de suporte. Por favor, usem e-mail, texto ou telefone como meio de comunicação alternativo.”
A Agência Espacial dos EUA, a NASA, um dos maiores clientes da SpaceX, também proibiu seus funcionários de usar o Zoom, confirmou a porta-voz do órgão, Stephanie Schierholz.