Um grupo de cientistas da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, finalmente foi capaz de resolver o mistério da Nebulosa de Anel Azul.
A estrutura espacial foi estudada nos últimos 16 anos, com múltiplos telescópios a partir da Terra.
No entanto, até agora, nenhuma explicação plausível sobre a origem de dois anéis de luz no centro do astro ou a razão do fenômeno havia sido proposta.
O cientista Guomundur Stefansson, coautor do artigo científico sobre a descoberta, declarou:
“Estávamos observando uma noite com um espectrógrafo que havíamos acabado de construir, quando recebemos a mensagem de colegas que estavam estudando um objeto peculiar, composto de uma nebulosa gasosa em expansão rápida a partir de uma estrela central.”
E acrescentou:
“Como ele se formou? Quais são as propriedades da estrela no centro? Ficamos empolgados para resolver o mistério.”
De acordo com a pesquisa, a Nebulosa de Anel Azul é uma fusão de um sistema binário — composto por apenas duas estrelas — onde um sol, de massa maior, atraiu uma estrela de massa menor para o seu interior após tornar-se um super gigante.
Os anéis azuis característicos seriam o material de formação da estrela menor, sendo expelido em formato de cone, em direções opostas ao centro gravitacional, para o espaço.
A força da fusão faz com que as duas extremidades dos cones flutuem ao redor do objeto central.
Confira a simulação por computador:
Seria um fenômeno parecido com o nosso “hagal”, fenômeno celestial que deu origem à runa e lembra um “H”, assimilado ao nosso sistema gráfico como asterisco?! O símbolo está presente desde a Ásia até a América.