Pesquisadores acreditam que algumas porções de Marte podem se tornar habitáveis com o uso de um material chamado aerogel de sílica.
Embora a colonização de Marte seja uma antiga ambição da humanidade, muitos obstáculos precisam ser superados antes de pessoas começarem a viver permanentemente no Planeta Vermelho.
Uma das principais barreiras para habitar aquele planeta é o clima marciano: em sua superfície, temperaturas de cerca de -60 graus.
Além disso, a atmosfera marciana é composta de gás carbônico e vapor d’água. Bem diferente da nossa.
Desde a década de 70, uma das propostas que facilitariam a vida em Marte tem sido alvo de muita inspiração para os cientistas: a terraformação.
Recentemente, cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, de um laboratório da NASA e da Universidade de Edimburgo, na Escócia, estão desenvolvendo uma maneira inovadora de terraformação.
A proposta é inédita porque sugere que a abordagem de terraformação, em vez de abarcar o planeta inteiro, envolva apenas algumas regiões de Marte, informa a revista Veja.
De acordo com os pesquisadores, algumas porções do pleneta podem se tornar habitáveis com o uso de um material chamado aerogel de sílica, uma substância 97% porosa composta por camadas finíssimas de dióxido de silício (SiO₂), presente na areia e em rochas.
O objetivo final dos cientistas seria criar pequenas ilhas habitáveis, protegidas pelo material, nas quais seres terráqueos pudessem viver.