143 docentes foram exonerados a pedido ou em licença não remunerada na USP nos últimos três anos.
O número de professores que estão pedindo demissão da Universidade de São Paulo (USP), a mais prestigiada instituição de ensino superior do Brasil, deu um salto nos últimos três anos.
De 2017 a 2019, 73 professores pediram exoneração da USP, e outros 70 docentes solicitaram afastamento não remunerado.
Nos três anos anteriores a esse período (2014 a 2016), foram 47 demissões a pedido e 23 licenças do mesmo tipo.
As informações estão presentes em relatório obtido pelo jornal Folha após pedido feito com base na Lei de Acesso à Informação.
A crescente saída de professores está conectada a melhores oportunidades de trabalho no estrangeiro e em outras instituições educacionais do país.