O jornal publicou retratação após incluir uma vítima de homicídio em lista com 1 mil mortes por coronavírus.
Para destacar a sombria marca de 100 mil mortes por coronavírus nos Estados Unidos, o jornal New York Times publicou uma primeira página devastadora em sua edição impressa de domingo (24), listando os nomes de 1 mil norte-americanos que morreram de Covid-19.
Cada um dos nomes na primeira página era acompanhado de um pequeno obituário, destacando a idade, cidade e estado, e breves fatos sobre suas vidas.
Não demorou muito para que os leitores mais atentos encontrassem erros na lista. Pelo menos um dos nomes que está na capa do jornal não é vítima de coronavírus.
Jordan Driver Haynes, 27 anos, cujo nome está em sexto lugar na lista, foi descrito pelo jornal como um “jovem generoso com um sorriso encantador”.
A morte de Haynes, no entanto, foi classificada¹ pelas autoridades como um homicídio, não uma morte por coronavírus.
Haynes foi encontrado morto no dia 12 de março dentro de um veículo. O médico legista determinou a causa da morte como homicídio, de acordo com um comunicado² de imprensa do Departamento de Polícia de Cedar Rapids, em Iowa.
O nome de Haynes foi posteriormente omitido da dramática lista de vítimas do coronavírus.
“Correção: as edições anteriores da primeira página deste domingo incluíam pelo menos um nome errado. Nosso tuíte original contendo uma imagem dessa primeira página foi excluído e substituído por uma imagem da edição final”, escreveu o jornal New York Times.
Referências: [1][2]