Apesar da grande repercussão com as reportagens do Intercept, o governo está confiante que o período de maior turbulência já passou.
A versão de integrantes da inteligência do governo do presidente da República, Jair Bolsonaro, dá conta de que já se esgotou o “arsenal” do site Intercept contra o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, informa o jornal Estadão.
As próximas reportagens publicadas pelo veículo alinhado à extrema esquerda seriam sobre conversas entre o procurador da República, Deltan Dallagnol, e outros integrantes da Operação Lava Jato.
O editor e fundador do Intercept, Glenn Greenwald, rebateu a informação publicada pelo jornal alertando que “de todos os dias para afirmar isso, hoje é o pior dia possível para eles”.
“O desespero aqui é triste. Vamos esperar até o final do dia – hoje – e depois me dizer se o que o Estadão publicou aqui hoje é verdade ou não. Eu acho que a resposta será bem clara”, acrescentou.
O desespero aqui é triste. Vamos esperar até o final do dia – hoje – e depois me dizer se o que o @Estadao publicou aqui hoje é verdade ou não. Eu acho que a resposta será bem clara. https://t.co/Koh7YXVks0 pic.twitter.com/sKTP33iJze
— Glenn Greenwald (@ggreenwald) June 28, 2019
Enquanto a Polícia Federal (PF) segue investigando a ação de hackers contra autoridades brasileiras, Moro tem negado repetidamente a autenticidade das mensagens divulgadas pelo Intercept.
Por outro lado, o editor-executivo do Intercept, Leandro Demori, afirmou em entrevista à rádio Jovem Pan, nesta quinta-feira (27), que as mensagens divulgadas pelo site até agora mostram que o ministro Moro atuou como chefe da operação Lava Jato na época em que era juiz federal.
Demori rechaçou a tese de que a intenção do site ao divulgar as mensagens atribuídas a Moro e aos procuradores da Lava Jato seja derrubar o ministro.