Em seu primeiro pronunciamento público após a eleição, o presidiário Lula disparou contra o presidente eleito Jair Bolsonaro e o futuro ministro da Justiça, Sergio Moro.
Ao apontar perseguição a ele próprio e ao PT, Lula disse que a democracia, o patrimônio nacional e os direitos dos trabalhadores estão ameaçadas pelo futuro governo de Jair Bolsonaro.
Preso em Curitiba desde abril, Lula se manifestou por meio de carta lida nesta sexta-feira (30) por Luiz Dulci, diretor do instituto Lula, durante reunião do Diretório Nacional do PT, em Brasília.
Segundo informações do Valor Econômico, o presidiário petista partiu para o ataque contra Bolsonaro:
Foi apoiado pelos banqueiros, pelos donos da fortuna; foi protegido pela Rede Globo e pela mídia, foi patrocinado pelos latifundiários, foi bancado pelo Departamento de Estado norte-americano e pelo governo Trump, foi apoiado pelo que há de mais atrasado no Congresso Nacional, foi favorecido pelo que há de mais reacionário no sistema judicial e no Ministério Público, foi o verdadeiro candidato do governo Temer.
Lula reverberou a matéria da “Folha de S. Paulo” sobre o suposto escândalo do WhatsApp:
Nosso adversário criou uma indústria de mentiras no submundo da internet, orientada por agentes dos Estados Unidos e financiada por um caixa dois de dimensões desconhecidas, mas certamente gigantescas.
Na manhã deste sábado, dia 1º de novembro, citando esta matéria da Renova Mídia, o presidente eleito comentou as declarações de Lula:
Acabaram as eleições e as visitas íntimas na prisão diminuíram! https://t.co/8CWkHzwPLB
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) December 1, 2018