Em reunião nessa segunda-feira (22/01), o Conselho de Segurança das Nações Unidas evitou condenar ou elaborar uma declaração conjunta sobre a ofensiva lançada pela Turquia contra a minoria curda aliada dos Estados Unidos.
Ao concluir a sessão solicitada de urgência pela França, o embaixador francês na ONU, François Delattre, manifestou sua “viva preocupação ante a situação no norte da Síria com a escalada em curso”.
O embaixador da França aproveitou a reunião para tecer as velhas críticas contra o regime da Síria, que enfrenta há anos uma invasão de jihadistas financiados com dinheiro de potências estrangeiras.
Nenhum outro representante de países influentes no Conselho de Segurança se expressou a respeito. A representante americana na ONU, Nikki Haley, não participou da rodada de consultas, assinalou uma fonte próxima ao organismo.
O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, compartilhou de Londres o chamado de Delattre, mas o estendeu a “todas as partes” e reconheceu “o legítimo direito da Turquia” de “se proteger”.
A chefe da diplomacia da União Europeia, Federica Mogherini, disse estar “extremamente preocupada” com a operação militar turca, que “poderia minar” um novo ciclo de negociações pela paz na Síria previsto para esta semana em Viena.
Até o momento, mais de 80 curdos, entre civis e militares, já foram vítimas da ofensiva do regime islâmico de Recep Tayyip Erdogan.
Invasão da #Síria pela #Turquia já deixou pelo menos 80 #Curdos mortos, entre civis e militares https://t.co/KQUmD8f3gg pic.twitter.com/OfuYgqRio8
— RENOVA (@RenovaMidia) January 23, 2018
Com informações de: [IstoE]