A Polícia Federal (PF) lançou, nesta quinta-feira (15), a segunda fase da operação “Tergiversação“, que mira um esquema de pagamento de propina por empresários a policiais do Rio de Janeiro em troca de proteção em investigações.
Estão sendo cumpridos 2 mandados de prisão preventiva e 33 mandados de busca e apreensão.
Desencadeada em 2019, a operação investigou a cobrança por policiais federais de propinas a investigados nos inquéritos “Titanium” e “Viupostalis/Recomeço”.
O esquema de corrupção envolvia um delegado e um escrivão do Núcleo de Repressão a Crimes Postais da Delegacia Federal de Repressão a Crimes contra o Patrimônio (Delepat) do Rio de Janeiro.
Na operação de hoje, os alvos são outros empresários que participaram do esquema de pagamento de propinas aos agentes públicos e advogados que atuaram como intermediários das cobranças das propinas. De acordo com a PF, também são alvos servidores públicos federais e estaduais.
As vantagens indevidas recebidas pelos integrantes da organização criminosa giram em torno de R$ 10 milhões, de acordo com informações da PF.