Palocci vai abordar a atuação do ex-presidente Lula para que a Funcef e a Petros entrassem como acionistas da Norte Energia, proprietária da usina hidrelétrica de Belo Monte.
Os dois fundos em questão, dos funcionários da Caixa e da Petrobras, respectivamente, possuem 10% cada de participação na usina.
O acordo de colaboração premiada que Antônio Palocci negocia com os procuradores da força-tarefa Greenfield complica ainda mais a vida de Lula, que segue atrás das grades em Curitiba.
O ex-ministro do PT presta desde segunda-feira (7) depoimentos aos investigadores da Greenfield, força-tarefa sediada em Brasília e que mira desvios nos maiores fundos de pensão do Brasil, registra a “Gazeta do Povo“.
Palocci já assinou um acordo de colaboração com a Polícia Federal de Curitiba no qual abordou crimes cometidos no âmbito da Petrobras.
Um segundo, fechado no final do ano passado com a PF de Brasília e que tramita em sigilo, envolve acusações contra alvos com direito a foro privilegiado, como políticos com mandato.