O papa Francisco convidou os católicos, nesta quarta-feira (23), a estarem “espiritualmente unidos a todos os fiéis católicos que vivem na China”, em um contexto de tentativa de aproximação da Santa Sé com o regime comunista chinês.
Este chamado foi feito por ocasião do 24 de maio, dia internacional da oração com os católicos da China instaurado em 2011. Nesse dia, a Virgem é especialmente venerada no santuário de Sheshan, em Xangai.
“Por eles rezamos à Virgem, para que possam viver a fé com generosidade e serenidade”, declarou o papa, após a audiência desta quarta (23).
Dirigindo-se aos fiéis chineses, acrescentou: “a Igreja Universal reza com vocês e por vocês”.
O Vaticano tenta, entre dificuldades, concluir um acordo histórico com a China comunista sobre a espinhosa questão da nomeação dos bispos.
Apesar das críticas de vários membros do clero, as negociações para formalização de pacto entre #China e #Vaticano a respeito da indicação de bispos estão avançando rapidamente.https://t.co/TP9lchcjB3
— RENOVA (@RenovaMidia) March 9, 2018
A Santa Sé decidiu reconhecer em breve sete prelados designados de forma unilateral pelo regime de Pequim, uma decisão contestada já que muitos prelados são perseguidos pelo regime chinês.
Enquanto o #Vaticano se prepara para ceder às demandas do regime da #China em troca da retomada das relações diplomáticas com a China, um dissidente chinês de renome internacional vem condenando o movimento da Santa Sé como uma traição moral.https://t.co/REmCtG9tri
— RENOVA (@RenovaMidia) February 28, 2018
Os cerca de 12 milhões de católicos se encontram divididos entre uma igreja “patriótica” dirigida pelo regime, ou uma igreja clandestina que reconhece apenas a autoridade do papa.
O Vaticano e a China não têm relações diplomáticas desde 1951.
Com informações de: [BOL]