O Papa Francisco declarou nesta segunda-feira (28) que teme “um derramamento de sangue” na Venezuela.
A declaração do pontífice foi feita na iminência de mais uma semana de protestos contra o ditador venezuelano Nicolás Maduro.
A crise política na Venezuela vive um novo capítulo deste a ultima quarta-feira (23). Na ocasião, diante de milhares de venezuelanos, Juan Guaidó se autoproclamou chefe de um governo transitório, legitimado por potências como os Estados Unidos e apoiado por quase todos os vizinhos regionais, inclusive o Brasil.
À bordo do avião papal, voltando para Roma depois de uma visita de cinco dias ao Panamá, Francisco disse aos repórteres que neste momento, apoia o povo venezuelano pois “são eles que estão sofrendo”, e reiterou que deseja uma “solução justa e pacífica” para a situação no país.
Um jornalista mexicano pediu que o Papa Francisco desse uma declaração aos venezuelanos que “queriam ouvir palavras de seu papa latino-americano”. O pontífice então enfatizou que não assume uma posição intervencionista na questão do país, pois “seria uma imprudência pastoral” de sua parte que “poderia causar danos”, informa a “Veja“.