Após nove dias de uma paralisação que abalou o já impopular governo de Michel Temer, a greve dos caminhoneiros começou a perder força nesta terça-feira (29).
Com menos protestos de caminhoneiros nas rodovias e uma maior saída de combustível das refinarias, os serviços de ônibus e o transporte de carga começaram a retornar lentamente à normalidade.
“A situação está melhorando”, afirmou o diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Aurelio Amaral.
De acordo com informações da AFP:
No Rio de Janeiro, onde quase todos os postos ficaram fechados por vários dias em razão da falta de combustível, alguns fornecimentos de diesel começaram a ser feitos.
Em São Paulo, o grande terminal de petróleo de Ribeirão Preto, no interior do estado, voltou a operar depois que os caminhoneiros suspenderam o bloqueio.
Mas, apesar dos avanços cruciais, o transporte permanecia paralisado em grande parte do país, paralisando a indústria agrícola e transformando os deslocamentos diários em um pesadelo para milhões de pessoas.
Dez aeroportos continuavam sem combustível para a aviação, segundo a Infraero.
A greve prolongada não foi totalmente encerrada, apesar de o presidente Michel Temer ter cedido aos caminhoneiros no domingo, anunciando uma redução de 46 centavos por litro de diesel durante 60 dias, entre outras medidas.