O regime comunista da China proibiu a comercialização das Escrituras e de algumas obras cristãs em livrarias on-line em todo o país, para cumprir com novas normas que exigem um controle de literatura que não esteja de acordo com os “valores centrais do socialismo”.
Devido à grande repercussão do assunto, que pelas redes sociais conseguiu furar a forte rede de censura de informações instituída pelo regime, o Partido Comunista divulgou sua versão dos fatos. E parte da imprensa está divulgando a desinformação, nome dado a toda informação oferecida com o propósito de induzir a erro.
O regime comunista da #China proibiu a venda de Bíblias em livrarias on-line em todo o país para cumprir com novas normas que exigem controle da literatura que não esteja de acordo com os “valores centrais do socialismo”.https://t.co/XLzc2ZOxeG
— RENOVA (@RenovaMidia) April 5, 2018
Através do Global Times, que funciona como um jornal oficial do partido, com publicações em inglês, a explicação dada pelo regime foi:
A China regulou recentemente a venda de livros e revistas online. Algumas versões da Bíblia que não tinham um número de série de publicação foram retiradas da internet junto com outras publicações não autorizadas. O movimento foi mal interpretado por alguns meios de comunicação ocidentais.
Esta não é uma campanha direcionada a todas as publicações religiosas. Vários outros livros relacionados ao estudo da Bíblia continuarão disponíveis, desde que sejam publicados através de canais legais. No entanto, a China permite que a Bíblia seja vendida apenas através de igrejas, não em livrarias, e algumas plataformas on-line burlavam essa regra.
O comunicado afirma que são “infundadas” as declarações de que o governo “irá fazer sua própria versão da Bíblia ou que o cristianismo esteja sob repressão”. Diz também que “Uma atividade normal de gerenciamento de mercado está sendo criticada por ‘infringir a liberdade religiosa’. A Bíblia é sagrada para os cristãos, mas, como livro, tem as mesmas características de outros objetos. Como livro, a Bíblia não deve ser sacralizada no sistema de gestão social do país”.
Com informações de: [GospelPrime]