As obras de pavimentação da BR-163, no Pará, contribuíram para uma ampla redução dos custos operacionais diretos da cadeia logística.
Anteriormente, a precária infraestrutura da rodovia embutia pesados custos no escoamento de grãos oriundos do Mato Grosso, principalmente durante o período de chuvas.
Antes, segundo estudo da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), um frete médio de Sinop (MT) a Miritituba (PA) custava cerca de R$ 10.200.
Agora, o mesmo frete passou a custar cerca de R$ 8.900.
O estudo acrescentou que um motorista que levava cerca de 10 dias para percorrer os 936 quilômetros entre as localidades, agora faz a mesma viagem em quatro dias, em média.
De acordo com outro levantamento, desta vez do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), junto ao Movimento Pró-Logística, que representa o agronegócio, um caminhoneiro ganhava cerca de R$ 26 mil/mês, em 2019.
Agora, com a pavimentação da BR-163/PA, fatura aproximadamente R$ 39 mil — um aumento de 50%.
Com as melhorias na rodovia, os caminhoneiros também foram beneficiados com a redução no custo de manutenção dos veículos, contribuindo diretamente no orçamento.