“Literalmente, a única opção é destruir esses belos MacBooks de US$ 3.000”, diz empresário norte-americano.
Apesar de estarem em boas condições de uso, os MacBooks Pro e MacBooks Air lançados a partir de 2018 estão sendo descartados por revendedores nos Estados Unidos.
Isto está acontecendo por causa de limitações nos reparos impostas pela própria Apple, principalmente no chip T2, que é responsável pela inicialização e criptografia dos aparelhos.
O sistema de segurança permite que apenas profissionais da Apple ou de autorizadas possam realizar alterações no hardware, por meio de um software exclusivo, destaca o site TechTudo.
Para piorar ainda mais a situação, caso o primeiro usuário do computador não tenha restaurado a máquina aos padrões de fábrica, seus dados continuam no PC, impedindo a revenda dos mesmos.
John Bumstead, dono de loja que reforma e revende aparelhos de segunda mão nos EUA, reclamou do problema nas redes sociais.
Em mensagem no Twitter, ele afirma que não é possível formatar e resetar a máquina por um HD externo, e os dados do primeiro usuário continuam na máquina.
“Literalmente, a única opção é destruir esses belos MacBooks de US$ 3.000 e recuperar os US$ 12 que eles valem como sucata”, escreveu Bumstead.
The irony is that I’d like to do the responsible thing and wipe user data from these machines, but Apple won’t let me. Literally the only option is to destroy these beautiful $3000 MacBooks and recover the $12/ea they are worth as scrap. #righttorepair pic.twitter.com/YS0FV6iBYu
— John Bumstead (@RDKLInc) April 18, 2020