A extrema-esquerda brasileira estava bem representada no tapete vermelho do Oscar 2020.
A equipe do filme “Democracia em Vertigem”, indicado ao prêmio de “Melhor Documentário” na 92ª cerimônia do Oscar, protestou contra o governo Jair Bolsonaro no tradicional tapete vermelho do evento.
Entre outras coisas, os brasileiros exibiram uma série de cartazes com críticas a invasão de terras indígenas e a demora na solução do assassinato da vereadora Marielle Franco.
A diretora do documentário, Petra Costa, levou como convidada especial a indígena Sônia Guajajara, que foi vice-candidata à presidência em 2018 na chapa do extremista de esquerda Guilherme Boulos, do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).
Além disso, o montador do filme, Joaquim Castro, também levou um boné do Movimento dos Sem-Terra (MST) para a premiação, informa O Globo.
Alvo de intensas críticas por retratar uma versão do Brasil favorável ao Partido dos Trabalhadores (PT), o filme “Democracia em Vertigem” não trouxe a estatueta do Oscar para o país.
A premiação ficou com o documentário “Indústria Americana”, filme que tem nos créditos coprodução do casal Barack e Michelle Obama.