A Petrobras divulgou nota sobre a nova etapa da operação “Lava Jato”, que foi lançada nesta quinta-feira (10) com busca e apreensão de documentos na sede da estatal.
O prejuízo para os cofres públicos é estimado em R$ 100 milhões. O esquema ocorreu entre os anos de 2008 e 2011.
Em um comunicado à imprensa, a Petrobras reforçou sua nova política de tolerância “zero” em relação à fraude e à corrupção:
“A Petrobras informa que conduz apurações internas e, neste caso, colaborou ativamente com as autoridades nos trabalhos de investigação e forneceu subsídios que resultaram nesta operação.”
E, segundo o jornal Valor Econômico, acrescentou:
“A companhia é vítima dos crimes desvendados pela Operação Lava-Jato, sendo reconhecida como tal pelo Ministério Público Federal e pelo Supremo Tribunal Federal. A companhia colabora com as investigações desde 2014, e atua como coautora do Ministério Público Federal e da União em 18 ações de improbidade administrativa em andamento, além de ser assistente de acusação em 71 ações penais relacionadas a atos ilícitos investigados pela Operação Lava Jato.”
A companhia completou
“Ao longo dos últimos anos, a Petrobras vem implementando diversas medidas de governança e conformidade e seus esforços no combate à corrupção têm sido reconhecidos internacionalmente. Nesta semana, por exemplo, o Fórum Econômico Mundial anunciou o retorno da Petrobras à Partnering Against Corruption Initiative (PACI), a principal organização internacional de combate à corrupção.”