“As investigações seguem para que sejam apuradas todas as circunstâncias dos crimes praticados”, afirmou a PF.
A Polícia Federal (PF) lançou a Operação Spoofing, nesta terça-feira (23), cujos alvos são suspeitos de envolvimento na invasão do celular do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
As prisões e buscas são de supostos hackers ou de pessoas que teriam atuado em conjunto com eles. A ação foi determinada pelo juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, Vallisney de Souza Oliveira.
A PF cumpre quatro mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão em São Paulo, em Araraquara e Ribeirão Preto.
“As investigações seguem para que sejam apuradas todas as circunstâncias dos crimes praticados”, informou a PF, segundo o jornal Estadão.
Os investigadores estão colhendo indícios sobre a autoria, sobre quem teve acesso de forma ilegal a conversas privadas do ministro e sobre o método utilizado pelos hackers.
O site G1 apresentou a íntegra da nota divulgada pela Polícia Federal:
“A Polícia Federal deflagrou, na manhã de hoje (23/07), a Operação spoofing com o objetivo de desarticular organização criminosa que praticava crimes cibernéticos.
Foram cumpridas onze ordens judiciais, sendo sete Mandados de Busca e Apreensão e quatro Mandados de Prisão Temporária, nas cidades de São Paulo/SP, Araraquara/SP e Ribeirão Preto/SP.
As investigações seguem para que sejam apuradas todas as circunstâncias dos crimes praticados.
As informações se restringem às divulgadas na presente nota.
Spoofing é um tipo de falsificação tecnológica que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é.
Comunicação Social da PF”