PGR não cita quais são os parlamentares investigados por ligação com o gabinete do ódio, mas aponta o nome de Weintraub.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu, nesta quinta-feira (4), em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), o amplo acesso do Ministério Público ao andamento do inquérito das fake news.
Aras afirmou¹ que as apurações envolvendo políticos com foro privilegiado no STF — dentro do inquérito — têm relação com as investigações do suposto “gabinete do ódio”.
O procurador-geral não cita, no entanto, quais são esses políticos investigados.
Após determinação do relator do inquérito, ministro Alexandre de Moraes, a Polícia Federal (PF) intimou, até o momento, seis deputados a prestarem depoimento. Segue a lista:
- Bia Kicis (PSL-DF);
- Carla Zambelli (PSL-SP);
- Daniel Silveira (PSL-RJ);
- Filipe Barros (PSL-PR);
- Luiz Phillipe Orleans e Bragança (PSL-SP);
- Cabo Junio Amaral (PSL-MG).
Além dos parlamentares que integrariam o “gabinete do ódio”, Aras aponta² a existência de outro político com foro privilegiado e citado no inquérito: o ministro da Educação, Abraham Weintraub.
De acordo com a manifestação enviada à Corte, Aras defende, junto ao STF, que a investigação referente a esses políticos com foro privilegiado seja separada do restante do inquérito.
Isso porque, por regra, apenas investigações e processos de políticos com foro têm início em instâncias superiores do Judiciário. Para pessoas comuns, sem foro, as ações começam a tramitar na primeira instância.
Referências: [1][2]