“O Estado brasileiro admite única ideologia que é a do regime da democracia participativa”, afirmou Aras em seu pedido ao Supremo.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, está mirando “fatos em tese delituosos envolvendo a organização de atos contra o regime da democracia participativa brasileira”.
Aras solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (20), a abertura de um inquérito para apurar as manifestações.
“O Estado brasileiro admite única ideologia que é a do regime da democracia participativa”, afirmou Aras em seu pedido ao Supremo.
O procurador-geral não cita especificamente o presidente da República, Jair Bolsonaro, que participou de um ato em Brasília, neste domingo (19), onde alguns manifestantes pediam a intervenção militar.
A presença de Bolsonaro na manifestação gerou forte repercussão negativa entre parlamentares, ministros do STF e entidades.
Ainda na noite de ontem, a própria Procuradoria-Geral da República já havia se manifestado sobre os protestos, como noticiou a RENOVA.
Segundo o jornal Estadão, Bolsonaro não é alvo do inquérito pois até o momento não há indício de participação dele na organização dos atos.