Procuradoria Geral da República lembrou gravação de encontro entre o senador tucano Aécio Neves e o empresário Joesley Batista.
A Procuradoria Geral da República (PGR) reiterou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (27) o pedido de recebimento integral de denúncia contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
O tucano é acusado de solicitação e obtenção, junto ao empresário Joesley Batista, de propina, no valor de R$ 2 milhões e por obstrução da Justiça, ao tentar atrapalhar o andamento da Operação Lava Jato.
No documento enviado ao STF, a PGR também acusa a irmã de Aécio, Andréa Neves, o primo dele, Frederico Pacheco de Medeiros, e o ex-assessor do senador Zezé Perrela (MDB-MG) Mendherson Souza Lima.
Na peça, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, diz que Aécio Neves “empregou todos os seus esforços na tentativa de embaraçar as investigações da Lava Lato”. Ele teria atuado para aprovar o projeto de lei de abuso de autoridade (PLS 85/2017) e a anistia para crimes de caixa 2, no âmbito da tramitação das chamadas “10 medidas contra a corrupção”.
Segundo Dodge, Aécio também pressionou membros do governo e da Polícia Federal com o propósito de escolher delegados para conduzir os inquéritos.
Com informações de: [UOL]