A taxa de pobreza na Argentina subiu para 40,9% da população no primeiro semestre de 2020, com 10,5% de indigência.
Este é um dos piores registros da história do país, de acordo com informações do Instituto de Estatística (Indec).
No final de 2019, a taxa de pobreza era de 35,5% e a indigência de 8%.
Em entrevista à agência France-Presse, o economista Ricardo Aronskind declarou:
“Aos poucos, chegamos perto de metade da população que não tem condições de comprar com sua renda uma cesta básica de consumo essencial. Isso é muito preocupante porque tem um percentual muito alto de crianças e adolescentes.”
Em termos de faixas etárias, 56,3% das pessoas de 0 a 14 anos vivendo no território argentino são pobres.