Operação foi determinada por Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
A Polícia Federal prendeu, na manhã desta quinta-feira (29), quatro pessoas investigadas no inquérito que apura irregularidades no decreto do presidente Michel Temer sobre o setor portuário.
Entre os detidos, está o advogado José Yunes, amigo e ex-assessor de Temer. As prisões foram determinadas pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator da investigação. Os pedidos de prisão foram feitos pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Foram presos nesta quinta-feira:
José Yunes, ex-assessor da Presidência
Wagner Rossi, ex-ministro da Agricultura
Antonio Celso Grecco, dono do grupo Rodrimar
João Baptista Lima Filho, coronel da reserva da PM e amigo de Michel Temer
As prisões são temporárias, ou seja, com prazo de cinco dias. Por volta das 8h, Yunes seguia para a sede da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, no bairro da Lapa. Wagner Rossi foi detido em Ribeirão Preto, e Antonio Celso Grecco, em Monte Alegre do Sul, no interior de São Paulo. O empresário está a caminho da capital paulista, onde ficará detido na carceragem da PF.
A Polícia Federal também cumpriu mandados de busca e apreensão nos endereços de todos os alvos da operação.
Com informações de: [OGlobo]