Depois de rejeitar projeto de lei que visava legalização do aborto sob demanda e restrição do direito de protestar contra o aborto, os legisladores da Polônia agora estão examinando uma proposta que eliminaria uma das poucas razões remanescentes pelas quais o aborto do feto ainda é permitido.
A legislação proposta foi rejeitada rotundamente pelo Sejm, a casa legislativa inferior do país. O principal defensor do projeto de lei defendia o aborto negando a humanidade do feto.
“Uma semente não é uma árvore, um ovo não é uma galinha e um conglomerado de células não é uma criança“, disse Barbara Nowacka antes da votação do projeto de lei.
Antes de votarem maciçamente contra a proposta, os deputados do partido conservador Lei e Justiça gritaram “vergonha” e bateram em suas mesas.
A resposta do Partido da Lei e da Justiça foi ressaltar que o projeto de lei tentava legalizar o assassinato de crianças, o que viola a garantia da Constituição polonesa “para toda a proteção legal da vida“.
Além de impedir que o projeto pró-aborto avançasse, os deputados poloneses decidiram continuar trabalhando em uma legislação que proibe a morte de bebês para fins de eugenia.
Os abortos eugênicos, que eliminam bebês com deformidades e deficiências ainda no ventre das mães, provocaram a eliminação quase total de crianças com Síndrome de Down nos países ocidentais, onde mais de 90% delas são mortas no útero.
“Não há necessidade de explicar a ninguém que o aborto eugênico é uma barbaridade“, disse o deputado Kaja Godek.
Com informações de: [LifeSite]