Em grupos de conversas no aplicativo, manifestantes afirmam que não irão aceitar proposta do Planalto e reivindicam que greve deve continuar.
Caminhoneiros reagiram imediatamente na noite deste domingo (27) às concessões do presidente Michel Temer, anunciadas durante pronunciamento à nação. Eles rejeitam as medidas e reivindicam a continuidade da greve.
Segundo informações da GaúchaZH:
– Não podemos aceitar isso, é muito pouco – disse um dos manifestantes, reiterando que os caminhoneiros continuarão com o movimento.
Outro motorista criticava, na troca de mensagens, o que considera pouca redução corresponde aos valores da Cide e do PIS/Cofins:
– O imposto da Cide é o único que realmente retorna para a população em forma de diesel para manutenção de estradas, ou seja, os motoristas eo povo pagando pelo roubo!
Diante da redução de R$ 0,46 no preço do óleo diesel por 60 dias, medida anunciada por Temer, a reação também foi de rejeição.
– Temos 60 dias de garantia só… – dizia um manifestante.
– Não aceitem essa esmola, ele (Temer) tá por fora – afirmava outro.
A irritação também se dava porque os caminhoneiros entenderam que, no pronunciamento, Temer teria culpado o movimento pelo desabastecimento da população.
‘E ainda quis dizer que o que está acontecendo com o país é culpa nossa’, afirmou um integrante de um dos grupos.