Integrante da Lava Jato, o procurador Roberson Pozzobon reagiu à autorização dada pelo ministro Gilmar Mendes para libertar Paulo de Souza, o Paulo Preto.
Paulo Preto, ex-diretor da Dersa, estava preso desde 6 de abril, suspeito de desvio de recursos públicos em obras do governo paulista durante gestões do PSDB.
Ele deixou a Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, pouco depois das 22h.
Paulo Preto foi acusado pela Lava Jato de participar de desvio de recursos públicos em obras do governo estadual entre os anos de 2009 e 2011. Neste período, o governo paulista foi comandado por José Serra, Alberto Goldman e Geraldo Alckmin, todos do PSDB.
Somente para obras da prefeitura de São Paulo, entre 2008 e 2011, durante a gestão de Gilberto Kassab (PSD), o operador tucano Paulo Preto teria embolsado 173 milhões de reais.https://t.co/KRmmhtNuJm
— RENOVA (@RenovaMidia) May 2, 2018
Segundo o ministro Gilmar Mendes, a prisão não se encontrava amparada em fatos. Segundo informações do BR18, o procurador Roberson Pozzobon retrucou:
O fato é que: autoridades suíças informaram que Paulo possuía contas lá, em 2016, com mais de R$ 120 milhões. Em 2017 os valores foram escoados para Bahamas.