Além de fazer a denúncia ao Congresso, o procurador-geral disse que está abrindo uma investigação para determinar se houve justificativa para a espionagem.
O governo do ex-presidente Barack Obama pode ter utilizado as agências de inteligência dos Estados Unidos para espionar a campanha do seu adversário republicano Donald Trump durante as eleições de 2016.
O procurador-geral dos Estados Unidos, Bill Barr, confirmou ao Congresso, nesta quarta-feira (10), que o FBI espionou a campanha eleitoral do presidente Trump em 2016.
Enquanto Trump segue dizendo que foi alvo de uma “tentativa de golpe”, o procurador Bill Barr disse aos congressistas que o FBI pode ter ido longe demais ao abrir uma investigação contra o candidato republicano na corrida presidencial.
Segundo o Diário Catarinense, Barr declarou:
“Espionar uma campanha política é um grande problema. Acredito que houve espionagem. A pergunta é: foi realizada justificadamente? Não estou dizendo que não foi.”
O procurador-geral confirmou que decidiu abrir uma investigação para saber se havia justificativa para o procedimento, que terminou dando início a investigação do procurador especial Robert Mueller sobre um suposto conluio da Rússia com a campanha de Trump e obstrução à Justiça.
“Tenho a obrigação de garantir que não se abuse do poder do governo”, completou Barr.