Os dirigentes “receberam dinheiro em vez de cuidar dos melhores interesses dos órgãos gestores do futebol”, disse a promotora Kristin Mace no tribunal federal no Brooklyn.
De acordo com informações do Estadão:
Os promotores americanos responsáveis pela acusação contra José Maria Marin e outros dirigentes do futebol sul-americano no “Caso Fifa” afirmaram nesta quarta-feira que o ex-presidente da CBF recebeu US$ 6,55 milhões (aproximadamente R$ 21,68 milhões) em subornos no período entre 2010 e 2016.
Em sua argumentação final, a promotoria afirmou que Marin e outros dirigentes acusados no escândalo de corrupção da Fifa acumularam fortuna graças aos subornos recebidos em troca de benefícios para empresas de marketing em contratos comerciais. A defesa, por outro lado, argumentou que há poucas evidências concretas para apontá-los como culpados.
Durante o julgamento, a promotoria apresentou testemunhos de vários executivos de empresas de marketing esportivo, entre eles J. Hawilla, que se declararam culpados e concordaram em cooperar com as autoridades, gravando conversas sobre o pagamento de milhões de dólares em subornos. Documentos também foram apresentados sobre os pagamentos.