Palmyra era um atol isolado e tranquilo do Oceano Pacífico até que ser alvo de uma invasão de ratos no século 20, modificando toda a ecologia local.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os militares dos Estados Unidos estacionaram milhares de marinheiros no atol de Palmyra.
Além dos soldados, os navios também trouxeram uma série de passageiros clandestinos para a ilha: ratos pretos.
Na quente e úmida Palmira, os roedores prosperaram, multiplicando-se de forma rápida, com caranguejos jovens, mudas de árvores, ovos e filhotes de aves marinhas no cardápio.
O vídeo abaixo mostra a construção de uma pista de pouso no atol de Palmyra, em 1942, pelo Exército dos EUA.
Coqueiros invasores de plantações abandonadas também representaram mais problemas para os pássaros, privando-os de seu habitat nativo.
No final do século, os ratos e os coqueiros transformaram todo o ecossistema do atol.
Oito espécies de aves marinhas que vagavam pela área mais ampla sumiram — de acordo com os conservacionistas, possivelmente porque os ratos as levaram à extinção local.

Os ratos são capazes de destruir a população de aves marinhas de uma ilha e, consequentemente, seu suprimento de nutrientes. Os excrementos de rato apenas reciclam o que já existe na ilha, pois não adicionam novos nutrientes.
“Quando cheguei a Palmyra, os ratos estavam em todos os lugares”, afirmou Alex Wegmann, diretor de ciência da “The Nature Conservancy”, uma organização ambiental sem fins lucrativos que comprou o atol de proprietários privados em 2000.
O vídeo abaixo mostra imagens incríveis do atol de Palmyra. Felizmente, não há ratos na gravação.