A justiça do Reino Unido decidiu, nesta segunda-feira (4), não autorizar a extradição do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, para os Estados Unidos.
Assange é acusado em território norte-americano de espionagem pela publicação de documentos militares sigilosos dez anos atrás.
Durante audiência em tribunal de Londres, a juíza Vanessa Baraitser explicou que recusou o pedido porque o australiano de 49 anos poderia cometer suicídio.
O governo dos EUA tem agora 14 dias para recorrer. O representante legal da gestão Donald Trump já confirmou que apresentará um recurso.
Enquanto isso, os advogados do cidadão da Austrália afirmam que os EUA querem transformá-lo em um castigo “exemplar” em sua “guerra contra os jornalistas investigativos” e que Assange não terá um julgamento justo no país.