Tendo em vista o vergonhoso corporativismo dos jornalistas da grande mídia, a Renova também decidiu receber uma premiação neste final de ano.
Em cerimônia realizada no QG da Renova, em João Pessoa, na Paraíba, na manhã deste sábado (15), a Renova foi escolhida por especialistas, leitores e familiares do editor-chefe, Tarciso Morais, como o melhor Jornal Brasileiro do Ano 2018.
Este foi o primeiro ano do “Prêmio Renova”, mas o evento já foi um sucesso de público.
A plateia foi ao delírio após a Renova vencer todas as categorias que concorreu, perdendo apenas a disputa pelo troféu de “Maior Fake News do Ano”, que ficou com a jornalista da “Folha de S. Paulo“, Patrícia Campos Mello, por sua matéria sobre o “escândalo do WhatsApp” nas eleições de 2018.
A cerimônia de premiação foi inspirada em eventos recentes promovidos por veículos de informação da grande mídia brasileira e internacional.
O jornal “Estadão“, por exemplo, premiou seu próprio portal de notícias rápidas “BR18” com o prêmio de Iniciativa Multimídia de 2018.
A jornalista Vera Magalhães celebrou a distinta honraria no Twitter.
Eba! O brdezoito ganhou o prêmio de Iniciativa Multimídia de 2018 no Prêmio Estadão de Jornalismo. Não foi fácil, mas foi incrível. E é bom demais ver o trabalho reconhecido. Viva… https://t.co/xsstN7y3E8
— Vera Magalhães (@veramagalhaes) December 12, 2018
No âmbito internacional não poderia ser diferente. A revista “Time“, que publicou uma lista com dezenas de candidatos ao tradicional prêmio de “Personalidade do Ano”, optou por dar o prêmio para os jornalistas perseguidos mundo afora.
“Os guardiões e a guerra contra a verdade”, diz a capa da revista, que está representada pelo jornalista saudita Jamal Khashoggi assassinado na Turquia.
The Guardians—Jamal Khashoggi, the Capital Gazette, Maria Ressa, Wa Lone and Kyaw Soe Oo—are TIME's Person of the Year 2018 #TIMEPOY https://t.co/HvoEaW5oUi pic.twitter.com/9Mr0wBTmvj
— TIME (@TIME) December 11, 2018
A perseguição contra jornalistas deve ser condenada e merece destaque internacional, mas não há como negar que existe um grande corporativismo entre aqueles que estão no topo da pirâmide dos veículos da grande mídia.
Tivemos a oportunidade de observar um claro exemplo deste corporativismo neste sábado (15) na rede social Twitter.
Alguns jornalistas da grande mídia celebraram um tuíte de um perfil paródia onde uma jornalista da “Folha” teria recebido uma premiação do próprio jornal em que trabalha.
A mensagem foi publicada por um usuário que se apresenta como uma paródia da jornalista Mônica Bergamo
A Folha teria concedido o “Prêmio Folha” de Brasileiro do Ano 2018 à jornalista Patrícia Campos Mello, que também foi classificada como “Guardiã da Verdade”, como noticiou a Renova.
A repórter da Folha, que escreveu a matéria sobre o suposto "escândalo do WhatsApp", está recebendo os parabéns de jornalistas da grande mídia por um prêmio falso divulgado por um perfil paródia no Twitter.https://t.co/vDYzGcoOzl
— RENOVA (@RenovaMidia) December 15, 2018
Analisando os exemplos acima, não resta dúvidas que o “Prêmio Renova” chegou para ficar e, com certeza absoluta, a Renova vencerá novamente a maior parte das categorias em disputa no ano que vem.