“Ronaldinho forneceu vários dados relevantes para a investigação”, disse o procurador paraguaio.
O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto de Assis, não serão acusados pelo Ministério Público do Paraguai pelo uso de documentos falsificados.
O procurador Federico Delfino explicou, nesta quinta-feira (5), que os brasileiros assumiram que erraram, mas colaboraram com as investigações.
Delfino explicou, no entanto, que o caso ainda passará pelo Juizado Penal de Garantias:
“O senhor Ronaldo de Assis Moreira, mais conhecido como Ronaldinho, forneceu vários dados relevantes para a investigação e, atendendo a isso, foram beneficiados com uma saída processual que está a consideração do Juizado Penal de Garantias.”
O procurador ainda afirmou que outras três pessoas foram acusadas:
- Wilmondes Sousa Lira, empresário brasileiro responsável pelos passaportes;
- María Isabel Galloso e Esperanza Apolonia Caballero, paraguaias donas dos documentos adulterados.
Segundo o portal Terra, Delfino completou:
“Acabamos de terminar as acusações em relação a um cidadão brasileiro e a duas cidadãs paraguaias. Sousa Lira está imputado e exigimos prisão preventiva. É imputado por produção de documentos não autênticos, uso de documento público de conteúdo falso, associação criminal e outro. As duas mulheres paraguaias são imputadas por uso de documento de conteúdo falso e abuso de identidade.”