O senador democrata de Vermont, Bernie Sanders, recusou abordar diretamente a revelação de que trolls da Rússia procuraram impulsionar sua campanha nas primárias presidenciais em 2016, em vez disso, insistiu que a investigação do procurador especial continuasse sem obstáculos.
Sanders afirmou em comunicado:
Está claro para todos (exceto Donald Trump) que a Rússia estava profundamente envolvida nas eleições de 2016 e pretende se envolver nas eleições de 2018. É o povo americano que deveria decidir o futuro político do nosso país, não o Sr. Putin e os oligarcas russos. É absolutamente imperativo que a investigação Mueller seja permitida para avançar sem obstrução da administração Trump ou do Congresso.
A declaração do senador veio pouco depois do procurador especial Robert Mueller ter indiciado 13 indivíduos russos e três entidades russas por tentarem influenciar as últimas eleições presidenciais dos Estados Unidos.
O vice-procurador-geral dos #EUA, responsável pela indicação do procurador especial Robert Mueller, deixou claro que não existe qualquer prova indicando que a #Rússia tenha tido qualquer impacto decisivo no resultado da eleição presidencial de 2016.https://t.co/AjOGgVlg3O
— RENOVA (@RenovaMidia) February 17, 2018
A acusação revelou que os esforços russos incluíram “operações destinadas principalmente a espalhar informações depreciativas sobre Hillary Clinton, denegrir outros candidatos como Ted Cruz e Marco Rubio, e apoiar Bernie Sanders e o então candidato Donald Trump“.
No entanto, de forma bastante conveniente, o senador norte-americano esqueceu de mencionar estes detalhes no seu comunicado à imprensa. Afinal, tal informação destrói a narrativa globalista de que os russos queriam unicamente ajudar Trump, quando as últimas informações indicam um esforço do Kremlin para desestabilizar todo sistema político dos Estados Unidos.
Com informações de: [POLITICO]