“Os ataques sensacionalistas que sofremos por grande parte da mídia internacional devido aos focos de incêndio na Amazônia despertaram nosso sentimento patriótico”, disse Bolsonaro.
Mantendo a tradição diplomática, o presidente da República, Jair Bolsonaro, fez o discurso de abertura da 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), realizada em Nova York, nos Estados Unidos, nesta terça-feira (24).
A defesa da soberania brasileira perante a Amazônia foi o tema principal do pronunciamento de mais de 20 minutos feito por Bolsonaro para uma plateia repleta de chefes de Estado.
Citando a narrativa criada pela velha imprensa com base nas queimadas na Amazônia, Bolsonaro declarou:
“Problemas qualquer país os tem. Contudo, os ataques sensacionalistas que sofremos por grande parte da mídia internacional devido aos focos de incêndio na Amazônia despertaram nosso sentimento patriótico. É uma falácia dizer que a Amazônia é patrimônio da humanidade e um equívoco, como atestam os cientistas, afirmar que a nossa floresta é o pulmão do mundo.”
Logo em seguida, sem precisar citar o nome de Emmanuel Macron, o chefe do Executivo brasileiro enquadrou o presidente da França:
“Valendo-se dessas falácias, um ou outro país, em vez de ajudar, embarcou nas mentiras da mídia e se portou de forma desrespeitosa, com espírito colonialista. Questionaram aquilo que nos é mais sagrado: a nossa soberania!”
Um pouco mais pra frente no discurso, após denunciar o assalto aos cofres públicos implementado pelas gestões do Partido dos Trabalhadores (PT), Bolsonaro disse que a turma do Lula da Silva e da Dilma Rousseff compraram “parte da mídia”:
“Há pouco, presidentes socialistas que me antecederam desviaram centenas de bilhões de dólares comprando parte da mídia e do parlamento, tudo por um projeto de poder absoluto.”