O sequestros de meninas cristãs para conversão forçada ao Islamismo voltou a ganhar forças desde que a Irmandade Muçulmana teve sua chance de ficar no poder por alguns anos no Egito.
Após a deposição do presidente Mohamed Morsi, em 2013, a Irmandade Muçulmana perdeu muito da influência política, mas continua ativa na luta pela eliminação dos cristãos em solo egípcio.
Uma antiga estratégia militar dos muçulmanos é sequestrar meninas e adolescentes cristãs, estuprá-las e forçá-las a se casar com o estuprador. Isso, pela lei religiosa, equivale à conversão, já que a mulher deve total obediência ao marido.
No ano passado, cenas dos “leilões” de meninas feito pelos jihadistas do Estado Islâmico na Síria despertou o mundo para essa tragédia. Contudo, afirma a Release International, o cenário mais preocupante hoje é o que acontece no Egito.
O drama dessas crianças e adolescentes não recebe atenção da grande mídia, mas a organização Release garante que essa é uma forma subestimada de perseguição.
A ONG reuniu dados de fontes egípcias e ocidentais e aponta que o número de cristãs coptas sequestradas no Egito no último ano atingiu um recorde histórico.
Os coptas são 10% da população do país. Na maioria são pessoas muito pobres, que vivem em áreas rurais ou na periferia da capital Cairo.
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