O ministro da Justiça, Sergio Moro, se manifestou no sábado (26) sobre a decisão do psolista Jean Wyllys de não assumir seu novo mandato e sair do Brasil, alegando medo por ameaças contra ele e sua família.
O ministro Sergio Moro disse que as declarações de Jean Wyllys sobre uma omissão das autoridades a respeito do caso “não correspondem à realidade”.
O Ministério da Justiça confirmou, em nota, que, ao longo dos anos de 2017 e 2018, diversos inquéritos foram instaurados pela Polícia Federal para a apuração de ofensas e ameaças contra o deputado federal do Rio de Janeiro.
A investigação que, segundo o texto, ainda está em andamento, já conseguiu identificar um dos autores das ameaças. Marcelo Valle Silveira Mello foi preso em 2018.
O acusado é membro de um grupo autointitulado “Homens Sanctos” e se servia da identidade de Emerson Setim para fazer ameaças ao deputado, informa o “Boletim da Liberdade“.
Jean Wyllys foi eleito com 24.295 votos em outubro. Seu provável destino, em vez do Parlamento brasileiro, é a Espanha, onde diz desejar seguir a carreira acadêmica, conforme noticiou a RENOVA.
De acordo com Jean Wyllys, a #Espanha foi escolhida devido ao idioma, não pelo fato de ser na Europa, bem distante das ditaduras comunistas que o psolista tanto admira. https://t.co/5XJOM15MTG
— RENOVA (@RenovaMidia) January 26, 2019
Ainda na nota, a Pasta declarou:
“O Ministério da Justiça e Segurança Pública repudia a conduta dos que se servem do anonimato da internet para covardemente ameaçar qualquer pessoa e em especial por preconceitos odiosos. Lamenta-se a decisão do deputado de deixar o pais, mas não corresponde à realidade a afirmação de que há omissão das autoridades constituídas.”