A crise sociopolítica na Nicarágua desencadeada pelos protestos contra o presidente Daniel Ortega e as respostas repressivas do governo já deixou pelo menos 154 vítimas em 57 dias.
As informações foram concedidas nesta quarta-feira (13) pela ONG Centro Nicaraguense de Direitos Humanos (Cenidh).
A lista inclui apenas vítimas confirmadas, por isso o número pode ser maior, se forem consideradas pessoas que foram reportadas como mortas, ou de desaparecidos que podem ter morrido.
As últimas oito mortes foram confirmadas nas últimas 48 horas, depois de ataques da Polícia Nacional, forças “parapoliciais” e grupos de confronto governistas, nas cidades de Diriamba, Jinotepe, León, Manágua, Masatepe, Nagarote e San Marcos, de acordo com a ONG.
Missas são suspensas na #Nicarágua por presença de "paramilitares" nas ruas. Morador registra milicianos armados nas ruas. https://t.co/HxF5xTWmkq pic.twitter.com/87lhD1DRtG
— RENOVA (@RenovaMidia) June 10, 2018
Assim como nos casos anteriores, a maioria dos mortos são vítimas de disparos certeiros na cabeça, pescoço e tronco, o que levou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) a advertir sobre possíveis execuções extrajudiciais.
Franco-atiradores do governo esquerdista de Daniel Ortega estão executando manifestantes na #Nicarágua.
Investigação obteve acesso a 19 tomografias realizadas no hospital Lenin Fonseca. 15 correspondem a cidadãos feridos com armas de fogo na cabeça.https://t.co/9EAKNHrQvK
— RENOVA (@RenovaMidia) June 7, 2018
Com informações de BOL