Na época dos crimes, Paulinho tinha influência no BNDES, chegando a indicar nomes para a direção da instituição.
O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, nesta sexta-feira (5), o deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP) a mais de 10 anos de prisão por desvio de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
A ministra Rosa Weber e os ministros Luís Roberto Barroso e Luiz Fux votaram favoráveis¹ a condenação do deputado.
Já os ministros Marco Aurélio Mello e Alexandre de Moraes votaram contra a condenação de Paulinho.
De acordo com a decisão² do STF:
“Elementos de prova colhidos nos autos da investigação revelaram indícios de que o Deputado Federal Paulo Pereira da Silva participava das ações do grupo consistentes no desvio dos recursos do BNDES e se beneficiava da partilha da ‘comissão’ cobrada aos beneficiários dos financiamentos.”
O advogado Marcelo Leal, responsável pela defesa de Paulinho no processo, afirma que vai recorrer da decisão, já que a votação não foi por unanimidade no caso.
“A defesa respeita a decisão do STF e recebe com serenidade diante da confiança de que o recurso será admitido”, afirmou Leal.
Referências: [1][2]