O partido direitista Democratas da Suécia se tornou uma força decisiva nas eleições realizadas no país europeu neste domingo (9).
O bloco governamental de centro-esquerda e a aliança de centro-direita, na oposição, obtiveram resultado praticamente iguais.
A principal novidade do pleito foi o fortalecimento do partido Democratas da Suécia – classificado pela grande mídia como de extrema-direita. A legenda cresceu e ficou em terceiro lugar nas urnas, abrindo a possibilidade de influenciar na composição do novo governo.
Com 95% dos votos escrutinados, o conjunto das forças de esquerda obtinha 40,6%, contra 40,3% da Aliança de centro, ambos com 143 lugares no parlamento, de acordo com dados da autoridade eleitoral da Suécia. A “extrema-direita”, com cerca de 18% dos votos, garantirá 63 deputados.
O partido Democratas da Suécia é classificado como extremista pelos veículos da velha imprensa por defender uma agenda contrária à política de fronteiras abertas propagada pelos globalistas da União Europeia (UE).
O alto fluxo de imigrantes ilegais entrando na Suécia vem provocando fortes reações no país, principalmente pelo crescente sentimento de insegurança e a elevada taxa de desemprego.
O partido direitista também critica a permanência do país na UE. Os líderes direitistas defendem a realização de referendo para que a população decida sobre a permanência ou não no bloco. Para isso, cogitam apresentar um pedido no parlamento.
Adaptado da fonte Gazeta do Povo