Projeto testou múltiplas teorias que tentam explicar a formação do universo para ver quais produzem resultados equivalentes às observações reais
Cientistas podem usar ferramentas como o telescópio espacial Hubble para observar galáxias distantes e, dessa forma, compreender a formação de nosso universo.
Mas mesmo o Hubble tem limites: a galáxia mais antiga que conseguimos observar, a GN-z11, nos dá uma visão de 32 bilhões de anos no passado.
Mas o universo é muito mais antigo do que isso. O que aconteceu antes?
Para responder a esta pergunta, pesquisadores da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, usaram um supercomputador para simular a criação de oito milhões de “universos virtuais”.
A equipe do professor Peter Behroozi limitou o tamanho e a resolução dos universos criados para não desperdiçar poder de processamento com detalhes desnecessários.
Os cálculos foram executados no Ocelote, um supercomputador instalado no Data Center do Departamento de Pesquisa da Universidade.
Com mais de 9 mil processadores e 192 GB de RAM, a máquina levou cerca de três semanas para completar a tarefa.
Agora, para entender melhor como as galáxias se formam, a equipe de Behroozi quer expandir o que chamam de “Máquina de Universos” para calcular também a morfologia de galáxias individuais, e como suas formas evoluem ao longo do tempo, informa o site Olhar Digital.