A Suprema Corte dos Estados Unidos derrubou, nesta quarta-feira (25), as restrições ao número de pessoas que desejam assistir a cultos religiosos no Estado de Nova York.
A medida restritiva havia sido imposta pelo governador Andrew Cuomo, do Partido Democrata, em meio à pandemia de coronavírus.
A decisão do Supremo aconteceu por 5 votos a 4.
O voto da magistrada Amy Coney Barrett, que foi nomeada recentemente pelo presidente Donald Trump, foi vital no julgamento.
A Diocese Católica Romana do Brooklyn e a organização Judaica ortodoxa Agudath Israel of America criticavam publicamente a imposição de restrições.
As instituições alegaram que as medidas violavam os direitos que constam na Primeira Emenda da Constituição, que estabelece que não se pode proibir o exercício livre da religião.
Elas recorreram à Suprema Corte, que considerou que outros serviços que o Estado tem como “essenciais” não tiveram as mesmas restrições.