O levantamento foi uma parceria entre o instituto e o Centro de Estudos e Pesquisas em Emergência de Desastres em Saúde (Cepes/Fiocruz).
Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nesta terça-feira (5) alerta para o risco de surtos de dengue, febre amarela, esquistossomose e leptospirose na região afetada pelo rompimento da barragem em Brumadinho.
Além disso, pacientes com doenças crônicas como hipertensão e diabetes correm sérios riscos de agravamento no quadro de saúde.
O levantamento foi feito com base em informações locais, concedidas por secretarias de saúde da região, sistemas de dados públicos e estudos anteriores sobre outros desastres, como o rompimento da barragem em Mariana, também em Minas Gerais, ou as enchentes em Santa Catarina, em 2008.
O estudo destaca que a área de Brumadinho é endêmica para febre amarela e esquistossomose, transmitidos por mosquitos e caramujos, respectivamente, registra a Folha.