Uma das três maiores redes de cinema do mundo, a Cinemark está sendo duramente criticada nas redes sociais após proibir a exibição do documentário do Brasil Paralelo sobre o 31 de março de 1964.
Lançado pela mídia independente Brasil Paralelo, o documentário “1964: O Brasil entre armas e livros. Ditadura, Regime Militar ou Revolução?” teve sua exibição proibida pela Cinemark.
Em comunicado divulgado nesta segunda-feira (1º) na rede social Twitter, a Cinemark justificou a censura dizendo que não autoriza em seus complexos “a divulgação de mídia partidária tampouco eventos de cunho político”.
O posicionamento da empresa, no entanto, como noticiou a RENOVA, não foi o mesmo para o longa-metragem de caráter puramente propagandístico sobre ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT).
A decisão da empresa está sendo alvo de críticas intensas nas redes sociais.
No momento de publicação desta matéria, a tag #BoicoteCinemark é um dos assuntos mais comentados do Twitter brasileiro.
Confira abaixo algumas das publicações circulando com a hashtag na redes social:
Se eu fosse o diretor ou produtora, sei lá, do filme, entrava com um processo contra esse Cinemark. CENSURA é INCONSTITUCIONAL!#BoicoteCinemark https://t.co/yiHDOKRql5
— Cris?? (@ciancaglini_15) April 1, 2019
Censura a filme histórico sobre o Holodomor já ocorreu quando impediram que A Colheita Amarga estreasse nas salas de cinema! Agora censura ao doc do Brasil Paralelo??
— Karen Agente 17 da CIA (@KarenCarollo) April 1, 2019
O que eles tem medo que o povo descubra? ?#BoicoteCinemark
Contradição, a gente vê na Cinemark!#BoicoteCinemark pic.twitter.com/Vmfe4fejvm
— Amanda Brito (@amandargbrito) April 1, 2019