O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender o respeito ao teto de gastos como uma “promessa de seriedade” do governo com as finanças públicas.
Em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, Guedes declarou:
“O teto foi colocado lá exatamente para bloquear a possibilidade de irresponsabilidade fiscal, o passado de hiperinflação, o passado da moratória. Se nós não assumirmos o Orçamento público, você tem que colocar um teto. O teto é uma trava que pressupõe a incapacidade da classe política de trabalhar seus próprios orçamentos. É uma abdicação da essência e função mais nobre da política, que é controlar seus orçamentos.”
Ao lado do presidente da República, Jair Bolsonaro, segundo o blog Antagonista, Guedes afirmou que o governo precisa conter as despesas para “recuperar espaço” para investimentos públicos:
“Se os orçamentos são incontroláveis por erros passados, porque indexamos tudo, vinculamos tudo, o teto é um default. ‘Olha, não aguento mais, não sei o que fazer, boto um teto’. Agora, um teto sem as paredes e com o piso subindo, é uma questão de tempo. Vai ter um momento em que nós vamos ter de enfrentar isso, travar o piso e recuperar espaço para os investimentos públicos. Enquanto isso não houver, o teto é indispensável. É como se fosse uma promessa de seriedade.”